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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A CONSTRUÇÃO DE UMA EQUIPA DE FUTEBOL – Parte 2




A formação de uma equipa, depende naturalmente da sua capacidade económica. A verdade, é que o GDR Fontainhas de Cascais, tal como todos os Clubes da Distrital de Cascais, não tem grande capacidade financeira. Neste sentido, optou por dar incentivos de prémios por vitória. Esta opção, ou se calhar, limitação, condiciona a escolha dos jogadores. Neste sentido, a nossa maior referência são jogadores do Concelho de Cascais.
Não posso esquecer contudo que a “casa” é construída pela sua base e assim, em conjunto com a nova Direçao, foi “contratado” um Coordenador Técnico, Sr. Manuel Azevedo, que irá ajudar nalguns pontos fundamentais da dinâmica de Clube. Apenas poderei adiantar que existem fatores muito mais importantes que os aspectos financeiros.   
Relativamente ao plantel, fora identificados os principais alvos. Era necessária reestruturar a equipa e como seria necessário jogadores para todas as posições.
Transitaram da época anterior:
Telmo, Sarrico, Hugo Gaspar (ex júnior), Didi, Ename, Dário, Sérgio Chefe, Diogo Santos (ex júnior), Derlei, e Tomás Paixão (ex júnior).
(continua)







quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A CONSTRUÇÃO DE UMA EQUIPA DE FUTEBOL





Nem sempre se está onde se quer.
Nem sempre se faz o que deseja.
Mas o simples facto de estar num campo de futebol, transforma por completo a minha felicidade.

José Fernandes, Agosto 2015


Em cada minuto, uma escolha,

Em cada escolha, um resultado,

Em cada resultado, uma experiência

Experimentar é viver.

No emaranhado das sensações, o

Reconhecimento do poder de criar

Nossas próprias vivências, nos limites

Das leis da vida.

Para uns é um jogo, para outros é

Carregar a espada da luta no fio do destino.



Zíbia M. Gasparetto




Iniciar uma nova etapa, num novo clube, levanta várias questões aos treinadores.
Não posso esquecer que o futebol é influenciado pelas condições do campo, pela qualidade dos intervenientes, pela planificação, pelos treinos, enfim, por vários factores. Conhecer a cultura e a realidades do Clube e adaptar, o que se pretende, ao possível, é um primeiro passo para o sucesso.
Ao iniciar esta nova etapa no G. D. R. Fontaínhas de Cascais e em resumo, o que pretendemos é:
1 - Ganhar – Criar uma equipa vencedora com base na formação, mas acima de tudo criar uma base sustentável para o futuro.
2 – Que o clube, os sócios se sintam bem representados tentando elevar o nome do Fontainhas no Concelho de Cascais.

(atitude x estabilidade) talento


Para isso, o primeiro problema que se põe a um treinador é: Que jogadores?

Naturalmente que a Ideia de Jogo do treinador é provavelmente a primeira problemática. Mas sem jogadores, a Ideia de jogo tem de ser, no mínimo modificada e/ou adaptada.
O talento dos jogadores é um fator determinante. A sua técnica individual, a sua capacidade atlética e a sua capacidade de jogar em equipa podem influenciar o resultado de cada jogo. No meu entender o talento e a personalidade são fatores determinantes na escolha de um jogador.
Atitude é o compromisso, a vontade individual dentro do coletivo de se esforçar em proveito da equipa. Um jogador com atitude é um jogador que entende a vontade individual de alcançar os objetivos e luta sempre pela superação. A atitude de um jogador é revelada nos treinos, nos momentos que antecedem os jogos e no jogo propriamente dito.
Estabilidade é a forma como aceitamos de forma equilibrada, o nosso papel na equipa. Saber que, num grupo, todos tem o seu papel e que devemos fazer tudo para que exista estabilidade no grupo. Num processo de construção, as mudanças futuras devem ser calculadas no sentido de garantir o sucesso da equipa.

  DISPENSAR JOGADORES

Nunca é um processo fácil. Avaliar a época anterior, decidir o perfil dos atletas que vão continuar na nova época e especialmente decidir quem não continua. Por outro lado observar os juniores que transitaram da época anterior e jogadores que por sua livre iniciativa solicitaram treinar no Clube. Numa semana temos de iniciar o processo de construção da equipa e finalizar o plantel.
Naturalmente que o “normal” é em maio ter as “grandes” definições tomadas. Contudo os condicionalismos nas distritais são imensos e o facto de competir na I Divisão distrital nem sempre é apelativo para os jogadores numa primeira fase. Por outro lado, entrando apenas este ano no Clube, é fundamental “aceitar” esta etapa.  
Neste sentido tivemos de determinar objetivos estratégicos para determinar a contratação de jogadores.
(continua)