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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Artigo de Opinião de Manuel Sérgio – “O Doutor José Mourinho e os Licenciados em Desporto” – perspectiva de um ex-aluno.

Em tempos recentes, no jornal a bola, o Professor Doutor Manuel Sérgio, voltou a dar uma lição de futebol que só está ao alcance de alguns sábios como ele. Não admira que José Mourinho afirme que ele é mestre e que faça referência às suas aulas de Filosofia como o local que modificou a sua forma de pensar. Como ex-aluno do caro amigo Professor, devo reafirmar o que Mourinho já tornou público.
O artigo é tão rico que poderia facilmente transformar-se num livro sobre futebol conjugando o paradigma actual. Convém pois perceber o que Manuel Sérgio tentou ensinar. Sou apenas um ex-aluno, a tentar estudar, aprender e evoluir, tal como sempre me ensinou. Porque o saber não ocupa espaço e porque quem não estuda pára no tempo e é ultrapassado.
No Futebol actual é normal um ex-jogador passar a treinador deixando pouco espaço aos Licenciados para se afirmarem. Não defendo uma posição extremista de que os Licenciados em Desporto é que devem estar no Futebol. Sou sim, defensor de que não se cometa os mesmos erros e, que não se copie para o futebol, metodologias ultrapassadas de quem foi formado erradamente e de quem não quer evoluir.
A primeira tendência, oriunda dos países do leste, caracterizava-se por dividir a época desportiva em períodos para atingir “picos de forma” em determinados momentos da competição, sem estabelecer qualquer ligação à forma de jogar.
A segunda tendência oriunda do Norte da Europa deu grande importância ao desenvolvimento físico. Adveio desta teoria os testes físicos e a noção de Carga de Treino tentando perceber a forma física dos jogadores.
O conceito de Treino Integrado surge com os aspectos físicos, técnicos, tácticos e psicológicos a serem desenvolvidos conjuntamente.
O Professor Monge da Silva determina esta evolução como período sincrético (onde não existe diferença entre a competição e o treino), passando pelo período analítico (onde se divide em parcelas o treino técnico, táctico, físico e psicológico) e o período sintético (que se identifica com o treino integrado). Foi este mesmo Professor que, após treinar com o treinador Lajos Barotti, modificou o seu próprio conceito de treino e assumiu o erro ao verificar que, fazendo apenas treinos conjuntos e dois jogos semanais na pré-época a equipa não decaiu de forma tal como ele, preparador físico do Benfica esperava. “Verificou-se uma situação diametralmente oposta à prevista: a equipa fez uma época extraordinária, terminou fortíssima, tendo ganho o Campeonato Nacional, a Taça de Portugal e sido eliminada na meia-final da Taça dos Vencedores das Taças num jogo em que esteve fisicamente muito bem.” (Silva, Bola Magazine; nº 134, Julho 1998).
Actualmente ainda estamos na era Mourinho onde tudo se faz com bola, mas não se compreende bem o verdadeiro conceito de treino do Doutor Mourinho. São estes os erros “de repetir até ao cansaço as mesmas palavras e as mesmas ideias” que alguns ex-jogadores fazem no decurso da profissão de treinador e que Manuel Sérgio aponta no seu artigo de opinião.
Enquanto alguns treinadores já estão na nova era da periodização táctica (conceito aceite mas não “aprovado”) e da superação humana, outros, ainda se importam com o físico e julgam que colocando a bola no treino já estão actualizados e são inovadores.
Ao treinar homens, assumimos o Homem como um todo, reconhecendo o “erro de Descartes,” e assumindo que a emoção é um mecanismo da razão, tal como António Damásio argumenta.
O que importa é a operacionalização da forma de jogar, através do desenvolvimento contínuo do Modelo de Jogo, sabendo antecipadamente que os jogadores são complexos elementos em interacção. Deste modo, e partindo do princípio de que a equipa é um sistema, é fundamental analisar a relação entre os seus constituintes. O jogador deve ser analisado como um todo complexo dentro de uma interacção dinâmica. A complexidade, vista muitas vezes na ciência como factor de incerteza, é defendida por Edgar Morin como a “incerteza no seio de sistemas ricamente organizados.”
A construção do Modelo de jogo pretende dinamizar a unidade, conjugando a diversidade dentro da própria unidade que são os jogadores.
É vital a qualidade individual, mas mais importante ainda é a conjugação e coordenação de todos os elementos em jogo.
É neste conceito de totalidade e complexidade, conjugando as Ciências Humanas e Naturais, que está o segredo de Mourinho, que o distingue dos outros. A conjugação de áreas reconhecendo o jogador como um todo em busca da constante superação é o novo paradigma. Daí que, Manuel Sérgio afirme que “hoje, o conhecimento é conhecimento em rede. Por isso, quem sabe só sabe de Futebol nada sabe de futebol.”
É necessário um salto qualitativo no futebol, na sua metodologia de treino, na forma de pensar e executar. É necessário evolução e não repetição. Só com ruptura existirá mudança.
Concluindo, o jogador é um todo, que actua emotivamente e que procura a sua constante superação. Admitindo isso, cabe ao treinador rentabilizar as suas mais valias inseridas num Modelo de Jogo, num processo intencional. O Modelo referência a organização da equipa e dos seus jogadores num jogar específico, que é único em cada equipa. Esta organização é construída no processo de treino face a competências que se pretende adquirir no futuro.
Na especificidade do desenvolvimento individual e da aquisição de competências por parte dos jogadores, parte-se para o fundamental que é a identificação colectiva que transforma a equipa numa unidade única.

“O treinador deverá sempre: aplicar e ao mesmo tempo pôr em causa as suas concepções teóricas e teorizar e ao mesmo tempo pôr em causa a sua práxis. Só assim haverá transformação, ou seja evolução.” (Monge da Silva)

Professor José Fernandes

sexta-feira, 20 de maio de 2011

PARABÉNS PEDRO SOUSA.

Um verdadeiro amigo. É daqueles que sempre esteve presente, principalmente nos maus momentos. É daqueles que realmente se importa. Poucos sabem que colaborou nas minhas equipas técnicas e para mim é um elemento fundamental. Sempre de forma voluntária, mas como o melhor profissional. Deu mais que muitos sócios de Clubes...

Para ele, neste 20 de maio especial, os meus sinceros PARABÉNS. E acima de tudo o meu obrigado por tudo, mas especialmente pelo que é o mais importante... a amizade.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

E se o Benfica fosse jogar com o Barcelona.

E se o Benfica fosse jogar com o Barcelona?
Talvez aqui ou na playstation, seja mais fácil. Mas a verdade é que cada um de nós é um “treinador”, muitas vezes de bancada, outras vezes de opinião. Como em Portugal toda a gente opina sobre o que sabe e do que não sabe vou arriscar e  fazer o mesmo, indo ao encontro do desafio lançado por João Matos Reis.  
Sou dos treinadores que acredita que já não basta dizer na palestra como é que os jogadores têm de jogar. No meu entender a equipa é preparada tacticamente no campo, com exercícios específicos que levem ao que se pretende atingir.
O Modelo é a operacionalização do processo de treino. É uma referência que guia o trabalho do treinador, contendo todos os princípios e sub – princípios do jogo. Esta organização é construída no processo de treino face a competências que se pretende adquirir no futuro.
Na especificidade do desenvolvimento individual e da aquisição de competências por parte dos jogadores, parte-se para o fundamental que é a identificação colectiva que transforma a equipa numa unidade única.
Claro está que aqui passo de uma observação empírica, visto não conhecer pessoalmente os jogadores do Benfica, a sua personalidade, o seu desempenho em campo. Tendo em conta isso, vamos ao que interessa.
Em primeiro lugar, deixar claro que, como treinador, em nenhum momento acredito que uma equipa deve alterar os seus princípios de jogo porque joga com este ou aquele adversário. Muda-se a estratégia. Os princípios organizacionais não, nem o sistema. São referenciais colectivos pelos quais se trabalha todos os dias. Alterar isto é alterar a “ciência” do treino. 

Recuperamos alguns dados do artigo “FC Barcelona – “A” equipa” (podes ler neste blogue) para caracterizar a equipa adversária.

Princípios do modelo:
 
Defesa
Principio: recuperar rapidamente a posse de bola;
Normalmente pressiona o adversário logo à saída da grande área, ou no meio campo defensivo do adversário,

Ataque
Principio: Manter a posse de bola com progressão apoiada, procurando a verticalidade do jogo;
 É notório que na zona de criação (meio campo ofensivo), alternando os corredores, sendo que na zona de finalização são objectivos jogando ao 1º e/ou 2º toque fazendo passes em ruptura procurando a baliza adversária, com os jogadores a realizarem diagonais para dentro procurando a baliza adversária .

Transição defensiva
Principio: Recuperar a bola no momento e local mais próximo da perda;
Os jogadores mais próximos da bola, saem em pressing, sendo que os centrais e o pivot defensivo, mais o lateral contrário iniciam a recuperação defensiva pelo meio. Os outros marcam espaço agrupando as linhas.

Transição ofensiva
Principio: Temos aqui dois princípios bem distintos. No meio campo defensivo procuram a progressão apoiada; com espaço nas costas procuram a ruptura nas costas da defensiva contrária.

O que são princípios?
Princípios e /ou sub - princípios de jogo são comportamentos ou padrões que a equipa revela em determinados momentos do jogo. A articulação entre os comportamentos e os padrões evidencia uma organização funcional que identifica a equipa.

Tendo em conta isto, vamos agora organizar a nossa equipa do Benfica.

Primeiro escolher os onze iniciais. Tendo em conta o que analisei este ano e vamos partir do pressuposto que o jogo em questão era único (final da Liga dos Campeões.)

 ROBERTO

MAXI PEREIRA   LUISÃO   SIDNEI   FÁBIO C.

JAVI G.

     SALVIO              CARLOS M. 
       
 GAITÁN

ÓSCAR C.    SAVIOLA         

Apenas vamos abordar mais especificamente os princípios defensivos, de modo a não realizar um artigo demasiado extenso. 


Defesa
Principio: Vamos definir que o grande princípio defensivo é a zona pressionante. Um sub – principio é fechar espaços entrelinhas e interlinhas de modo a não dar espaço à circulação de bola do Barcelona e diminuindo espaços de 1x1 defensivos. A basculação deve ser colectiva, rápida e agressiva com referencial das alas, defendendo assim o espaço interior. Em função dos diferentes referenciais defensivos, a equipa tem de dominar os diferentes ritmos de pressionar (quando a bola entra nos alas e fechamos as linhas de passe interiores), marcar espaço, porque contra o Barcelona não se deve pressionar todas as bolas (especialmente quando a bola está controlada na zona central, nos médios organizadores) ou recuar posições (quando a equipa perde a bola em situação de inferioridade ou quando existe uma variação de flanco rápida).
De frente para a nossa equipa (baliza) a equipa do Barcelona é fortíssima principalmente em criar desequilíbrios em ruptura. Por isso a equipa tem de fechar espaços e reduzir a profundidade. Javi, neste aspecto tem um papel fundamental em equilibrar a equipa na zona central. Nos momentos em que o Barcelona circula “por trás” é o momento de subir as linhas e procurar orientar a pressão (Referencial defensivo).   
Numa equipa como o Barcelona as preocupações são a bola, o espaço e o adversário. Ganhar e dominar os espaços vitais é muito mais importante que marcar este ou aquele jogador.
A equipa tem de pressionar alto em bloco, mas quando a equipa do Barcelona tem a bola controlada, temos de dar profundidade, não dando espaço para a velocidade dos seus avançados (o Barcelona também sabe e bem construir longo a partir dos seus centrais).
A nível individual e começando pela baliza, Roberto tem de dar profundidade defensiva, cobrindo os espaços relativos à grande área, para não sermos surpreendidos com rupturas rápidas que caracterizada o Barcelona.
Luisão e Sidnei têm de ser práticos e se necessário jogar a bola longe de modo a mantê-la fora da nossa zona defensiva (Luisão é especialista nisso). Fábio e Maxi devem jogar mais perto dos centrais do que é habitual. Primeiro para diminuir os espaços e segundo para dar maior cobertura e velocidade à defesa.
Deste modo os corredores têm de ser defendidos em largura no 1º momento por um dos avançados e num segundo momento pelo Carlos Martins e o Salvio que devem fechar sobre o lateral da bola. Se estiverem do lado contrário marcam espaço.
Javi equilibra. Deve limitar-se à zona central devido também à sua falta de velocidade. Este triângulo entre o pivot defensivo e centrais deve-se manter o mais próximo possível de modo a equilibrar a equipa e a não possibilitar espaços para as combinações rápidas do Barcelona.    

Gaitán deve-se preocupar com a ajuda defensiva quando os médios interiores do Barca têm a bola, mas especialmente quando a circulação recomeça pelo seu pivot defensivo. Fechar e pressionar de modo a que este a não jogue para a frente.  
Como já disse Saviola no primeiro momento deve fechar sobre o lateral da bola, partindo a pressão da zona central e depois de esta estar orientada. Depois deve juntar-se ao meio, para possibilitar ajuda defensiva a Gaitán.
Cardozo deve fechar os espaços dos centrais e limitar a acção de Piqué, que dos centrais é aquele que revela melhor qualidade da construção longa.

E no ataque e nas transições como seria? Aceito sugestões. Todas as opiniões são validas. Lanço o desafio para o debate…

segunda-feira, 2 de maio de 2011

1º DEZEMBRO 3 - SINTRENSE 1



Jogo emotivo aquele que assisti entre o 1º Dezembro e o Sintrense. Já tinha assistido ao último jogo e estava à espera de ver quais as possíveis alterações tácticas que os treinadores iriam apresentar. Duas equipas que se conheciam bem, um Sintrense a precisar da vitória para sonhar com a subida e um 1º Dezembro mais tranquilo a jogar em sua casa. Resultado final: 3-1.
Em relação ao primeiro jogo, tacticamente não existiram surpresas com as equipas a encaixarem uma na outra e onde mais uma vez usou e abusou da resolução individual.
NOTA: Volto a frisar que de modo a não permitir que os próximos adversários destas duas equipas utilizem esta análise como forma de montar a sua estratégia apenas analisarei aspectos superficiais de modo a não prejudicar nenhumas das equipas.

O 1º Dezembro voltou a apresentar um bloco baixo, a jogar com o factor da equipa adversária ter de arriscar mais. As suas linhas defensivas eram constituídas em 4:2:3:1, num sistema ofensivo de 4:3:3, com o sector médio em 2:1.  
Na sua organização ofensiva, o Sintrense apresentou-se num 4:3:3, com o sector médio em 1:2. Ambas as equipas saíram preferencialmente em contra ataque, sendo mais notório no 1º Dezembro. Apesar de uma entrada inicial do 1º Dezembro a procurar a baliza adversária, mais uma vez maior posse de bola do Sintrense mas não traduzida em finalizações ou remates à baliza. Aliás em relação a finalizações e apesar dos golos foram menos que no jogo anterior. Foi evidente alguma descompensação nos apoios ao portador da bola (coberturas ofensivas), por parte do Sintrense. A equipa estica o jogo mas não acompanha o movimento ofensivo. Existe pouco envolvimento dos laterais no ataque. Na 1ª parte destaque mais uma vez para Tiago Figueiredo (23 anos). Dinâmico, interventivo, a procurar constantemente a bola ou rupturas na defesa contrária. Gostei. 


A equipa do 1º Dezembro apresenta-se mais equilibrada, com as linhas próximas, sendo que os seus laterais procuram o desequilíbrio a partir de posições inferiores. Jogou Veloso na direita e Mamadu na esquerda.


Não os tinha visto no primeiro jogo e tiveram neste jogo pormenores interessantes. Especialmente o segundo, revelando segurança e uma boa qualidade de passe em média distância.
Na sua organização defensiva, O Sintrense apresentou um bloco médio com marcações individuais especialmente de Viegas (outra surpresa a jogar a 6) a Cunha e de Gonçalo Lélé a Ricardinho. Apesar de não apreciar este tipo de marcações, estas foram eficientes pois na minha opinião, nenhum dos dois teve uma tarde inspirada, fruto do trabalho destes jovens centrais e da pouca dinâmica ofensiva do 1º de Dezembro a não aproveitar os arrastamentos de Cunha, que criava espaços nas costas do bloco médio do Sintrense. O Sintrense apresentou 4 linhas defensivas (4:1:4:1). Os extremos raramente acompanharam o movimento dos laterais contrários.


(Definição dos espaços criados pelo arrastamento de Cunha e posicionamento das linhas defensivas do Sintrense)

Não existiram em nenhuma das equipas grandes concentrações sobre o corredor da bola e as suas basculações não eram acentuadas, dando espaço para jogar.
Nas transições ofensivas, foi visível a preocupação de ambas as equipas de sair em profundidade, principalmente através da entrega da bola aos seus médios interiores (por parte do 1º Dezembro), ou dos seus extremos (Sintrense).
As transições defensivas visavam essencialmente a recuperação defensiva.
Após as expulsões o 1º Dezembro passou a jogar em 4:2:3 e o Sintrense após a expulsão passou a jogar em 4:1:3:1

Como já referi as grandes surpresas vieram das acções individuais dos jogadores que jogaram.

Para além dos já referidos destacaria novamente Viegas.


É o “David Luiz” do Sintrense. Pela forma como joga não diria que é Sénior de 1º ano. Assumiu a marcação a Cunha e foi eficiente, numa posição 6 que não está “rodado”. O maior destaque seria para Gonçalo Lélé (25anos). 

 Apenas destacaria isto. Não perdeu um único lance no 1x1, seja com Ricardinho seja com Ricardo Pereira quando foi jogar para lateral direito. E nessa posição subiu para apoiar o ataque e cruzou com objectividade. Para além disso a sua regularidade não é apenas deste jogo. Na defesa, o Sintrense tem o futuro adquirido apesar de achar que estes jogadores merecem um patamar acima. Viegas é novo e Lélé joga em qualquer posição tornando-se num jogador útil para qualquer clube. Edgar voltou a entrar dinâmico e a produzir mais do que os seus colegas, trazendo objectividade e velocidade traduzidas em acções ofensivas.


Do 1º Dezembro, destacaria o equilíbrio, experiência e inteligência como aproveita os pontos fracos das equipas adversárias e os momentos chaves para matar o jogo. Centrais fortes, laterais ofensivos, meio campo batalhador e uma frente rápida e criativa. Para além disso tem ainda soluções no banco de suplentes. 

                                 Amarelo a Ricardo P. por tirar a camisola de jogo

Destacaria Ricardo Pereira, um forte avançado com qualidade de passe, bom jogo posicional e finalização. Mamadu como referi anteriormente e Angel, jogador equilibrado com um excelente pé esquerdo.


Referencia final para os marcadores.
1ºDezembro:
Angel, Rui Miguel e Ricardo Pereira.

                    Momento do 2 - 1 (Rui Miguel)

Sintrense
Tiago Antunes

domingo, 1 de maio de 2011

E AGORA...


"Não gosto de jogar neste estilo, mas tenho de me adaptar, porque isto é o que há"
Cristiano Ronaldo. 

E agora Mourinho?

1º Acto - Não convocado...