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quinta-feira, 31 de março de 2011

segunda-feira, 28 de março de 2011

SINTRENSE 1 - 1º DEZEMBRO 1

 

Esperava-se um grande jogo. Sintrense e 1º Dezembro, duas equipas de Sintra, segundo e primeiro classificado respectivamente, separados apenas por três pontos. A expectativa era grande. O Sintrense com a vitória podia chegar ao primeiro lugar. Apresentou-se com uma nova camisola, com as cores da sua fundação, mas no final dividiram os pontos. Resultado final: 1-1.
Não foi contudo um grande jogo. Tacticamente as equipas encaixaram uma na outra e foi um jogo onde se usou e abusou da resolução individual.
De modo a não permitir que os próximos adversários destas duas equipas utilizem esta análise como forma de montar a sua estratégia apenas analisarei aspectos superficiais de modo a não prejudicar nenhumas das equipas. Até porque estavam lá olheiros…

Equipa do Sintrense
1Rodolfo

Jorge Almeida18  Luís Loureiro26   Viegas15  Ricardo Santos16

Emanuel6
(Tiago Antunes10)
Tiago Figueiredo8   Tiago Lemos14

Manel Liz21            Cacito9             edgar25
                                (Milton27)          (Rafael11)



Equipa do 1º Dezembro

Miguel Aleixo31

To Branco2  Rony25   Wilson25  Angel22

André Anastácio13  Gonçalo Monteiro6

Cunha8
(Luís Veloso17)

Rui Miguel19    Ricardinho10    Ricardo Pereira7
                 (Fabricio5)         (Tino14)  

Na sua organização ofensiva, o Sintrense apresentou-se num 4:3:3, com o sector médio em 1:2. O 1º Dezembro apresentou-se também em 4:3:3 com o sector médio em 2:1. Ambas as equipas saíram preferencialmente em contra ataque, sendo mais notório no 1º Dezembro. Maior posse de bola do Sintrense mas não traduzida em finalizações ou remates à baliza. Foi evidente algumas descompensação nos apoios ao portador da bola (coberturas ofensivas), por parte do Sintrense. Neste ponto a equipado 1º Dezembro esteve mais equilibrada.
Na sua organização defensiva, O Sintrense apresentou um bloco médio alto com alguma profundidade e largura, que foi aproveitada pelos defesas centrais do 1º Dezembro para construções longas nas costas da defensiva. O Sintrense tentou realizar uma pressão sobre os laterais contrários, mas sem registo de eficácia visto não ter sido traduzido em recuperações de bola. Apresentaram 4 linhas defensivas (4:1:4:1). Os extremos raramente acompanharam o movimento dos laterais contrários.
O 1º Dezembro apresentou um bloco mais baixo. Muitas vezes as suas linhas defensivas eram constituídas em 4:1:3:2, sendo que ficavam sempre com Ricardo Pereira e Ricardinho em referência ofensiva.  


Nenhuma das equipas fez grandes concentrações sobre o corredor da bola e as suas basculações não eram acentuadas, dando espaço para jogar.
Nas transições ofensivas, foi visível a preocupação de ambas as equipas de sair em profundidade, principalmente através da entrega da bola aos seus médios interiores, procurando chegar de modo apoiado à baliza adversária.
As transições defensivas não foram rápidas e visavam essencialmente a recuperação defensiva.

No início do jogo sinal mais para o Sintrense que entrou mais ofensivo, a desenrolar o seu jogo no meio campo defensivo adversário. Sinal mais para Edgar que criou vários desequilíbrios no lado esquerdo, criando dificuldades para Tó Branco. Foram sucedendo cantos mas sem perigo eminente.
Contra a corrente do jogo, a melhor oportunidade de golo pertenceu ao 1º Dezembro, através de Ricardinho aos 28 minutos, que após uma combinação directa apareceu na frente de Rodolfo que saiu muito bem aos seus pés.
Na segunda parte o 1º Dezembro entrou melhor e de uma grande “falha” de Luís Loureiro, Ricardinho voltou a estar frente a frente com Rodolfo, mas mais uma vez este defendeu.
Aos 12 minutos, surge o golo do 1º Dezembro, num livre frontal a mais de 30 metros. Um grande golo ao ângulo esquerdo de Rodolfo. Sem hipótese de defesa.
O Sintrense mostrou-se empenhado e mais agressivo. Troca Edgar e Cacito por Rafael e Milton. Arrisca mais, mas novamente sem concretizar e a dar espaços nas suas costas que foi novamente aproveitado por Ricardinho que após cruzamento finaliza de cabeça ao 2º poste, mas desta vez sem efeito prático.
Aos 28 minutos, cruzamento na direita de Manel Liz para o 2º poste e Rafael a antecipar-se a Tó Branco, concretizando de cabeça o 1 a 1. No minuto seguinte, o Sintrense podia ter dado a volta ao jogo, mas Rafael em boa posição na pequena área atirou por cima uma bola cruzada por Milton.
Nenhuma das equipas “apostou” para a vitória e mantiveram o seu sistema até ao final do jogo.
Apenas o 1º Dezembro, já em tempo de descontos reforça o seu meio campo para segurar o empate.
Destaque individual para Edgar. Foi dele que surgiram os primeiros desequilíbrios. Os seus cruzamentos foram sempre perigosos. 


Rodolfo na baliza segurou o nulo até à “bomba” de Ricardinho. Tiago Figueiredo para mim, foi o melhor em campo. Dinâmico a defender e atacar, ganhou profundidade ofensiva após golo do adversário. Correu muito. Tem 23 anos… Também gostei de Viegas. Sénior de 1º ano. Assumiu a marcação e ainda teve tempo de compensar Luís Loureiro, quando tinha de ser ao contrário. Ocupou muito espaço. Alguns pormenores interessantes de Manel Liz. Forte e objectivo. 


O 1º Dezembro destacaria 2 “blocos”. O defensivo que é “certinho” e compacto e o ofensivo que cria muitos desequilíbrios com bola. Cunha é de outro campeonato.

Ricardinho, numa posição que para mim não é a sua, fez a diferença tanto a jogar entre linhas como em ruptura. André Anastácio regula o meio campo. Bom jogo posicional permitindo liberdade aos homens da frente. 


Nada se resolveu e o resultado até acaba por ser justo. Foi no entanto mais penalizante para o Sintrense que com os resultados desta jornada foi ultrapassado pelo Caldas e está agora em terceiro lugar.        

sexta-feira, 25 de março de 2011

ENTREVISTA AO EDGAR RIBEIRO E AO ANDRÉ ANASTÁCIO DE ANTEVISÃO DO DERBI DE DOMINGO.


   VS

 
   
Edgar tem 25 anos e este é o seu primeiro ano no Sintrense. André tem 30, já passou pelo Sintrense e vai para a sua segunda época no 1º Dezembro. O que têm em comum? Talento e acima de tudo são dois grandes Homens.
Aceitaram o desafio de dar esta pequena entrevista. Nenhum sabia o “adversário” entrevistado. Sem cortes, edições ou tratamentos especiais, abriram o jogo confiantes, como é da sua personalidade. Determinados, demonstram conhecimento dos seus adversários.  
Iniciaram o jogo demonstrando respeito. O jogo já começou. Domingo estarei lá.




              EDGAR RIBEIRO                      ANDRÉ ANASTÁCIO


Qual a importância do próximo Sintrense -1º Dezembro?

Edgar (E) – É um derby e só esta palavra chega para descrever a sua importância. Qualquer equipa vai jogar para ganhar, mas não se vai decidir nada à 1ª jornada da 2ª fase. Contudo, o resultado vai mexer no psicológico das equipas.

André A. (AA) – Um jogo especial, é um derby, um jogo que leva sempre muita gente ao Estádio, como se pode comprovar há três semanas atrás, mas não deixa de ser apenas mais um jogo, com três pontos em disputa e onde temos a mesma obrigação de todos os outros, ou seja fazer o nosso melhor para estarmos mais próximos de o VENCER.

Qual o estado de espírito da tua equipa?

E – Eu sinto uma equipa confiante e motivada, não só para este jogo, mas para as 10 finais que se aproximam.

AA – Estamos optimistas em relação a esta 2ª fase, mas temos a perfeita noção que não vai ser pêra doce, é preciso humildade, muito trabalho, inteligência, entreajuda, concentração do 1º ao último minuto e sobretudo muita capacidade de superação, pois como se diz na gíria "agora é que é a doer". E também porque em contraste com o aconteceu ano passado (Casa Pia e Torreense), a diferença pontual é muito pouca e sendo assim vão ser 10 finais, em que qualquer equipa pode aspirar a subida divisão.


Descreve a equipa adversária, quais são para ti os seus pontos fortes e fracos?


E – Não tive a oportunidade de defrontar o 1º Dezembro na 1ª fase mas pelo que observei de fora, têm uma boa equipa, bom guarda-redes, com uma defesa bastante inteligente a colocar-se em campo, a jogarem bem, um meio campo com bons jogadores como o Cunha, que trocam bem a bola e criam dificuldades à defesa contrária e depois os homens na frente, principalmente o Pereira e o Ricardinho, com a bola nos pés conseguem resolver jogos. Em relação aos pontos fracos, acho que se fizermos uma pressão orientada, com a equipa unida e saídas em ataques rápidos, podemos surpreender a defesa deles.



AA - É sobretudo uma equipa muito equilibrada, bem orientada, que gosta de ter a bola, de procurar espaços e rupturas constantes nas costas da defesa adversária, têm uma mescla de jogadores mais velhos e com experiência de I Liga, e com outros mais novos que estão aparecer, e bem, com muita qualidade e valor para outros voos.
Pontos Fortes (Destaco os jogadores que mais me impressionaram no último Derby pela dinâmica que deram ao jogo): Manel Liz (Extremo); Tiago Lemos (Trinco); Viegas (Defesa/Médio) e Jorge Almeida (Lateral Direito)
Pontos Fracos: No geral são muito equilibrados, mas penso que ficaram a perder com a saída do Baltazar (Passou a ser o Treinador Adjunto de José João)

Como é que achas que a equipa adversária vai abordar este jogo?

E – Vão entrar cautelosos, na expectativa penso eu. Esta fase agora é uma fase final, ninguém vai querer perder pontos.

AA – Para vencer, tentando vingar a última derrota, não vejo outra hipótese, sabendo que se isso acontecer chegam ao 1º lugar e ficam mais perto dos seus objectivos.

Qual é a estratégia para vencer o teu adversário?

E – Como já disse, se conseguirmos fazer uma pressão orientada, não deixar eles jogarem e trocarem a bola e sairmos em ataques rápidos, vamos conseguir surpreender a equipa deles, temos é que estar concentrados.

AA – Como disse em cima, só com muito trabalho, concentração, entreajuda, humildade e capacidade de superação, pois estes jogos são muitas vezes resolvidos nos pequenos detalhes, bolas paradas por exemplo, em que quem facilita lixa-se.

Qual a importância do jogo de domingo?

E – É um jogo importante, mas não se vai decidir nada! Estão em disputa 3 pontos num total de 30. Acho que o resultado vai mexer no factor psicológico das equipas. A equipa que ganhar vai sentir-se mais confiante, motivada, equilibrada para as finais seguintes, e a equipa que perder vai ter que tentar dar a volta por cima porque nada vai estar perdido.

AA – Grande, rumo aos nossos objectivos, e porque esta é a hora de todas as decisões.

Qual vai ser o resultado?

Edgar:Em baixo, segundo do lado esquerdo.

E – Estou confiante num 2-0 para o Sintrense!


AA – Espero uma vitória do 1º Dezembro, nem que seja por meio a zero.

DOMINGO VAMOS VER.


quarta-feira, 23 de março de 2011

JOGO MUITO INTERESSANTE.

III Divisão série E


O Sintrense recebe o 1º de Dezembro. 3 pontos separam o Sintrense do 1º de Dezembro que é o 1º classificado. Pode ser um jogo importante rumo à subida.
Quem vai ganhar?

sexta-feira, 4 de março de 2011

MEMÓRIAS DE UM TREINADOR

  
ANDRÉ COUTO

BRUNO MEND.    QUIM     JOSÉ ANTÓNIO   JOEL

FONSECA

                LUÍS FERNANDES          PÉLÉ

        DÁRIO                                 FRANKLIM


MARÇALO



Esta foi a minha primeira equipa enquanto treinador sénior. Março de 2005. Se hoje sou treinador sénior, muito devo a estes jogadores. Foi o seu acreditar nas minhas capacidades, porque viam os treinos e jogos dos juniores, que me levaram à equipa sénior.
Quando aceitei o desafio sabia que a equipa não se encontrava bem animicamente, trabalhava com pouca intensidade e tacticamente permitia demasiados espaços às equipas adversárias, mesmo estando numa I divisão distrital. Uma longa conversa com o Luís Fernandes, (capitão) deu para perceber o que suspeitava sobre o estado de espírito da equipa. Os jogadores, já conhecia do treino e dos jogos.
Entrei no balneário, olhei todos de frente e garanti que iríamos jogar todos os jogos para vencer (a equipa estava perto da linha de água para descer). Prometi qualidade no trabalho, frontalidade e respeito pelas regras do grupo. Apenas pedi que o “Nós”,estivesse sempre acima do “Eu.”
Quis naturalmente transmitir confiança, determinação e vontade de vencer.
Existiam muitos “vícios” na equipa, e senti os jogadores acomodados. Horas de treino que não eram respeitadas; jogadores que não treinavam por caprichos individuais, e outras situações que colocavam em causa os objectivos do grupo, tudo isso era fora das regras por mim exigidas no que toca ao respeito e organização pelo trabalho de equipa. Dessa forma conforme tinha “ameaçado” não hesitei em deixar de fora jogadores “ditos” importantes, tendo até recorrido a jogadores da equipa de juniores. Lembro-me ter dito que comigo só entrava em campo quem eu acreditasse que ”morria” pela equipa. E a grande maioria lutava e respeitava o facto de todos serem iguais e de todos terem de remar no mesmo sentido.
Existiu da parte de toda a estrutura uma grande união para melhorar e consegui os objectivos, que era naturalmente a manutenção. Até ao final do campeonato fomos uma verdadeira família. Gosto do compromisso, gosto de arriscar e por isso não tenho duvida, que com o grupo certo, vou sempre a qualquer campo para ganhar. Isto porque, nesse ano não conhecia naturalmente a personalidade dos jogadores e não tinham sido escolhidos por mim. 
Confesso que para este objectivo o factor motivacional foi fundamental. Era uma equipa que ia para o seu terceiro treinador. Jogadores que entravam e saíam sem aparente critério de escolha.
Não fiz qualquer alteração no plantel, e tentei “jogar” adaptando-me á equipa. André Santos e André Couto (o militar) e por esta razão o mais auto – disciplinado, alternavam na baliza. Ainda jogava com Quim a marcar e José António solto, numa defesa mista. Grande dupla de centrais, fortíssimos no jogo de cabeça e no 1x1. Como Homens do melhor que já treinei. Fonseca o pivot defensivo, tacticamente o mais completo, muito inteligente e Luís Fernandes na transição. Lembrava-me Maniche a entrar na zona de finalização. Muito forte. Na frente Dário, Pélé, Franklim e Marçalo. Velocidade e constante procura da verticalidade do jogo. Nesta equipa ainda regressou por lesão outro jogador que seria bastante importante pela sua qualidade técnica: Luís Lopes.
Marçalo, marcou o primeiro golo, correu para mim, tal como o resto da equipa, abraçou-me e por momentos aquele abraço transformou-se na certeza que estávamos todos a lutar pelo mesmo objectivo.
Foi um final de época em alta. Alma, determinação e muita vontade de vencer caracterizava esta equipa. 

O objectivo foi alcançado e já se pensava na época seguinte. Os jogadores “ditos” importantes, dispensados. Dois deles os melhores marcadores da equipa. Mas não jogavam, nem treinavam em equipa.
Nova direcção (que tinha entrado em Fevereiro e me contratou), poucos recursos humanos e financeiros, e uma nova época para projectar. Um novo desafio que contarei mais tarde. 

quarta-feira, 2 de março de 2011

BENFICA 2 SPORTING 1 - TAÇA DA LIGA





 
Um derby que tinha como interesse ver como reagiria o Sporting, após demissões, maus resultados e uma época em risco.

Equipas sem grandes novidades. O Benfica com a sua equipa habitual e o Sporting com Couceiro no banco, como treinador montou uma equipa com duplo pivot, libertando Matias e colocou Vukcevic na ala direita.   

Na 1ª Parte o Benfica tentou entrar a pressionar e a impor o seu jogo. No entanto, o jogo posicional defensivo do Sporting limitou as saídas do Benfica. Sidnei com dificuldades nas saídas curtas e a comprometer, poucas linhas de passe e pouca dinâmica na procura da bola. Sidei, Luisão e Garcia até tiveram posse de bola mas raramente tiveram linha de passe. Gaitan e Salvio, pouco dinâmicos, viram-se a espaços. Carlos Martins sem espaço na zona central raramente saiu nas laterais para receber a bola. Saviola, sem espaço para trabalhar entre linhas e a bola nunca lhe chegou.
Notório que nas Transições o primeiro passe do Benfica é lateral e depois procura a profundidade, isto no meio campo defensivo.
Nas transições defensivas existiu uma tentativa de pressionar, mas não num bloco consistente, até porque a equipa mostrou-se muito cansada e com falta de dinâmica. Faltou coberturas ao portador da bola, principalmente porque as linhas defensivas estavam muito subidas.
Por sua vez o Sporting entrou a tentar encaixar no Benfica. A defender 4-4-2 com Postiga e Matias em cunha. Interessante a missão de Postiga a pressionar o portador da bola. Depois uma linha larga de 4 elementos com Yannick e Vukcevic a fechar em largura as entradas dos laterais do Benfica. André muito dinâmico tanto com como sem bola. É o jogador que equilibra na defesa, principalmente com entradas em ruptura dos jogadores do Benfica. Zapater ao seu lado, num duplo pivot a tentar fechar os espaços principalmente de Carlos Martins e com a função de apoiar os laterais na fase defensiva. A última linha mais fechada em largura a diminuir os espaços da linha ofensiva do Benfica.
Ofensivamente o Sporting jogou em 4-3-3, com Yannick e Vukcevic a saírem da largura e a realizarem diagonais longas para aparecer em zonas centrais junto de Postiga e com apoio de Matias que teve uma maior liberdade de movimentos.
As transições do Sporting foram em profundidade, ou no mesmo corredor nos espaços deixados pelos laterais do Benfica ou então com variações de flanco rápidas e largas nas costas da última linha defensiva.
Foi uma equipa solidária a preencher os corredores e não permitir superioridade nesses mesmos corredores por parte dos alas do Benfica. Neste capitulo, mérito de André e Zapater.
O 1º golo nasce de uma bola parada onde Roberto não esteve bem e onde Postiga, que fez um jogo extremamente esforçado apareceu na zona central a finalizar.  

Acordou o Benfica e subiu as linhas, tornou-se mais dinâmico e mais perigoso.
Aos33m Cardozo falha uma grande penalidade, mas do canto nasce o golo do Benfica.

A segunda parte trouxe maior dinamismo, maior intensidade e a bola mais perto das balizas contrárias.
Aos63m Couceiro tira Vukcevic e entra Valdês que troca de flanco com Yannick. Na minha perspectiva para acompanhar as subidas de Coentrão que subiu e muito de produção na segunda parte, sendo ele o maior dinamizador da criação dos desequilíbrios ofensivos.
3 minutos depois, Jesus responde com a entrada de Aimar, com troca directa com Carlos Martins e Jara por Gaitán. Aimar, procurou mais os corredores laterais e deu um maior dinamismo ao ataque benfiquista, mas saiu lesionado numa altura em que o Benfica precisava de pautar o seu jogo. Entrou para o seu lugar Felipe Menezes, que nunca conseguiu ritmar o jogo.
Interessante as chamadas de atenção de Luisão para o tempo de jogo, como que a dizer que era hora do Benfica acelerar.
Aos 85m entrou Abel para o lugar de João Pereira.
Muito interessante o facto de ambas as equipas procurarem o golo até ao final, num final de jogo emotivo.
Num momento em que o Sporting podia ter marcado por Matias, foi o Benfica a marcar aos 92m num lance em que Garcia entrou na área a criar desequilíbrio e a finalizar na cara de Patrício e levando o Benfica à final da Taça da Liga.


Positiva a organização e a determinação do Sporting, que apareceu em bom plano. Fábio Coentrão em bom plano acompanhado pelos serenos Luisão e Garcia. No Sporting, Postiga lutou muito e foi bem acompanhado por André e Zapater.

Notou-se alguma fadiga nos jogadores do Benfica que poderá ser um importante factor no campeonato.

Arbitragem foi positiva, embora com alguns pontos menos positivos, mas que não influenciaram o resultado.